"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm."
(Fernando Pessoa)
Sobre o que escrevo, digo duas coisas:
- A primeira é que não gosto de escrever ao pé da letra o que eu sinto. O que sinto fica comigo, o que escrevo fica no meio do caminho entre a realidade e a mentira.
-A segunda é que de alguma forma eu sempre tenho uma espécie de musa, que me provoca idéias e me inspira brincadeiras com as palavras...
(Mais: explicar o motivo real de algo que escrevemos é algo meio chato...)
essa é pro artur, que fica me questionando!
ResponderExcluirOk... ensinando o pai nosso ao padre! =P
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